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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

HIV combate leucemia

Emma Whitehead foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda(onde células que normalmente se transformam em linfócitos, se tornam cancerígenas e substituem de forma rápida as células normais que estão na medula óssea)apenas com 5 anos. Após várias sessões de quimioterapia, nada dava resultado, então, desesperados para salvá-la, os pais procuraram um tratamento experimental no Hospital Infantil de Filadélfia (EUA). O tratamento em questão nunca tinha sido tentado numa criança, ou em qualquer pessoa com este tipo de leucemia.

Devido á "presença" de leucemia as células B, existentes no organismo de Emma, geravam a produção de elementos malignos para a doença e as células T, presentes no sistema imunológico têm a especialidade de combater esses objectos invasores.

O tratamento experimental consistia em usar uma forma desabilitada do vírus que causa a SIDA(devido á alta eficácia para transportar material genético para as células T) que tem a capacidade de reprogramar o sistema imunológico. Este vírus produz uma proteína semelhante a um anticorpo, chamada "receptor quimérico de antígenos". Este elemento junta-se à proteção externa das células T e é concebido para anular uma proteína chamada CD 19, que está presente nos tumores, e em algumas células normais. As células modificadas voltam ao corpo do paciente e passam, então, a exercer a função.
Para a realização deste tratamento, os médicos tiveram de retirar milhares de células T do paciente, para posteriormente inserirem novos genes que permitiam que as células T matassem as células cancerosas.

  • Mas a questão é a seguinte, como fizeram com que linfócitos T "atacassem" linfócitos B?

 Em resposta a esta questão, os cientistas tiraram milhoes de células T da própria paciente, e como tudo indica, o virus da SIDA é um ótimo reprogramador do sistema imunitário, então pode-se concluir, que posteriormente a terem sido retiradas as células T, estas foram postas em contacto com o virus da SIDA desativado que vai se "ligar" aos linfócitos T recolhidos onde vai injectar o seu código genético desactivado, mas que ainda contém a função de alterar genéticamente as células, de modo a combaterem as células B. Depois de modificadas, as células T são transferidas via sanguinea para se multiplicarem e a partir daí começar a sua luta contra o cancro.

Até agora, as células T alteradas só mostraram uma desvantagem: elas destroem as células B saudáveis, bem como as cancerosas, deixando os pacientes vulneráveis a certos tipos de infecções. Por isso, Emma e os outros pacientes precisam de tratamentos regulares com imunoglobulinas para prevenir doenças.

Para a elaboração deste post recorri aos seguintes sites: