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terça-feira, 12 de março de 2013

A engenharia genética

  A cada dia que passa o mundo da ciência dá um passo a mais em direcção a descobertas revolucionárias na nossa sociedade. Com a engenharia genética os cientistas conseguem manipular directamente genes de determinados organismos, possibilitando isolar e transferir genes responsáveis pela produção de certas substâncias, para outros seres vivos que não produzam essas substâncias,de modo a serem funcionais nesses seres, o que pode trazer benefícios para a vida humana.
 Entre muitos feitos dessa engenharia conseguimos destacar alguns, como por exemplo a "Cabra Aranha" , o "Tomate Roxo" e a "Vaca que produz leite humano". Por mais que pareça algo estranho e completamente fora do comum, são situações que actualmente tornaram-se possível graças as técnicas avançadas da engenharia genética ( Dna recombinante, Organismos geneticamente modificados e entre outras técnicas) .

  " Cabra Aranha" 
 Nesse caso, como a seda da aranha tem milhões de usos devido à sua incrível força em relação ao seu tamanho, tem sido pesquisada para uso de coletes à prova de balas, tendões artificiais, ligaduras, chips de computador e até mesmo cabos de fibra óptica. Mas a colheita de seda suficiente para tais usos requer dezenas de milhares de aranhas e muito tempo de espera, para não mencionar o facto de que elas tendem a matar umas as outras se colocadas juntas, de modo que é muito difícil cultivá-las como formigas ou abelhas.
  Sendo assim, os pesquisadores voltaram-se para as cabras, o único animal do mundo que tem mais DNA de aranha. Randy Lewis, da universidade de Wyoming (EUA), isolou os genes que produzem o tipo mais forte de seda, usada quando as aranhas ancoram suas teias ( a maioria das aranhas produzem seis tipos de seda), e os misturou com os genes usados por cabras para a produção de leite. Três dos sete filhotes da cabra original do experimento mantiveram o gene de produção de seda. 

  • "Tomate Roxo"
tomate roxo
  O tomate roxo, fruto da engenharia genética, conseguiu prevenir o cancro em ratos. Essa fruta foi feita para conter nutrientes mais comummente encontrados em amoras escuras. A descoberta deu impulso à ideia que plantas podem ser geneticamente modificadas para tornar as pessoas mais saudáveis. Ratos com propensão ao cancro viveram mais quando comiam o tomate do que com uma alimentação sem o fruto. Um dos biólogos disse que o efeito foi muito maior do que o esperado, o estudo focou no antioxidante antocianina, encontrado em amoras silvestres e outro tipo de amora chamada de blackcurrants, em inglês. Os roedores mostraram que o tomate pode prevenir o cancro e algumas doenças neurológicas. Um gene encontrado na flor da boca-de-dragão fez com que os tomates fabricassem a antocianina e deixasse o tomate roxo no processo. As descobertas apoiam a ideia de que mudanças na dieta, ou alguns de seus componentes específicos, podem melhor a saúde de animais e possivelmente a nossa. 
  • "Vacas que produzem leite materno" 
4
   Esse é mais um caso intrigante. Cientistas da China colocaram genes humanos em mais de      
200 vacas em uma tentativa de fazê-las produzir leite materno e funcionou. De acordo com a Ning Li, comandante da pesquisa, todas as 200 vacas produziram leite idêntico ao leite produzido por uma mãe humana. 
  O método envolve a clonagem de genes humanos (PCR) e a mistura deles ao DNA de um embrião de vaca. O plano foi desenvolver uma alternativa geneticamente modificada para fórmulas de bebê que podem ser dadas as crianças, embora muitos estejam, compreensivelmente, preocupados com a segurança de dar leite geneticamente modificado para bebês. 


Feito por Laísa Ferreira baseado em:
          http://geneticareaprojeto.blogs.sapo.pt/2204.html
          http://hypescience.com/10-casos-insanos-de-engenharia-genetica/
          http://hypescience.com/tomate-roxo-previne-cancer/
          http://www.poshumanos.com/2012/09/as-cabras-aranhas-produtoras-de-teia.html
          http://ogmespan.blogspot.pt/2009/05/tecnicas-de-manipulacao-genetica.html

   

domingo, 10 de março de 2013

Produção de proteínas humanas no leite de cabras transgénicas


      Como já devem saber a questão dos transgénicos ou OGM's (organismos geneticamente modificados que são organismos cujo material genético (DNA/RNA) foi modificado por qualquer técnica de engenharia genética) tem os seus prós e contras.
      Vou abordar um tema que, do ponto de vista biomédico e farmacêutico, traz efeitos benéficos e extremamente importantes quanto ao correto desenvolvimento e crescimento infantil com maior incidência nos países em desenvolvimento.
      Começou com um estudo a cabras transgénicas com o objectivo de avaliar a produção e composição de leite onde se poderia encontrar genes recombinantes de lisozima humana e lactoferrina humana nas glândulas mamárias destes animais.
      A lisozima é uma enzima que ajuda na digestão de glícidos e combate a bactérias cuja estrutura da sua parede celular contêm esses glícidos. A lactoferrosina é uma glicoproteína que ajuda a regular a absorção de ferro no intestino sendo utilizada para tratar problemas de estômago e úlceras intestinais, diarreia.
      A produção destas proteínas vem combater a diarreia infantil que, no Brasil, é a sexta principal causa de mortes de crianças de 1 a 5 anos de idade.
      Estas proteínas não acarretam quaisquer problemas de rejeição quando fornecidas ao ser humano pois são codificadas por genes humanos introduzidos no genoma das cabras através da tecnologia do DNA recombinante.

Trabalho elaborado por Miguel Coelho com base nas seguintes fontes de pesquisa:
                               http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2808201001.htm
http://www.uco.es/organiza/servicios/publica/az/php/img/web/19_18_56_1215REVISIONOrganismosXavier.pdf
                               http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1163843
                               http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisozima
                               http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/lactoferrina/lactoferrina.php
                               https://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=cabras+transg%C3%A9nicas&bav=on.2,or.r_cp.r_qf.&bvm=bv.43287494,d.d2k&biw=1280&bih=776&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=qgE9UfToGYKJhQePh4GYBg#imgrc=YkD-MFr0alCt1M%3A%3BdvTcYcatpR_IJM%3Bhttp%253A%252F%252Faportes.educ.ar%252Fbiologia%252Fcabrastransgenicas_________.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Faportes.educ.ar%252Fbiologia%252Fnucleo-teorico%252Finfluencia-de-las-tic%252Fmanipulacion-y-reprogramacion-de-genes%252Fanimales_transgenicos.php%3B274%3B472
                              

''O amor é genético''

Com o progresso científico, encontrar a parceria amorosa dependerá apenas da compatibilidade entre os genes


Claus Wedekind, professor de Biologia da Universidade de Lausanne, na Suíça, explica que os critérios para a determinação do parceiro ideal estão no âmbito da Psicologia da Evolução Humana. No passado, acreditava-se que a escolha refletia apenas a necessidade da manutenção da espécie, mas, com o passar do tempo, "a questão revelou-se mais complexa, pois o encontro de um homem e uma mulher foi interpretado como consequência da agressividade masculina, comportamento também ligado à garantia da reprodução", diz Wedekind.
Segundo o biólogo, uma outra teoria evidencia os cuidados com o bebé. Os seres humanos precisam de mais tempo para zelar pela prole: "Promover a sobrevivência da linha descendente, a longo prazo, parece não corresponder à ideia de que o homem tivesse que se concentrar na alta reprodução, num curto período de tempo".
Além dessas hipóteses, pouco se sabe sobre as reais motivações psicológicas que levam à decisão de formar um casal. Wedekind sugere que talvez o estudo do papel dos sentidos nesse processo tenha sido negligenciado, especialmente porque a comunicação do homem moderno parece fundamentar- se na acústica, na visão e no tato. "O consenso é de que os humanos não possuem um órgão vomeronasal (presente em alguns mamíferos e que identifica substâncias químicas não voláteis). Porém as pessoas gastam pequenas fortunas com perfumes. Isso significa que estamos interessados em usar e enviar sinais químicos no contexto social", explica o biólogo.

QUESTÃO DE CHEIRO



Essas considerações correspondem à descoberta feita por Claus Wedekind em 1995. Naquele ano, o cientista concluiu que as preferências das mulheres pelos odores masculinos estavam relacionadas aos graus de semelhança existentes nos genes MHC importantes para o controlo imunológico e responsáveis pela conexão entre odores e preferências por parceiros. Na sua pesquisa, o cientista utilizou camisas vestidas por homens, cujo odor deveria ser julgado por mulheres. Quanto mais agradável o cheiro fosse considerado, maior diferença existia entre o genótipo MHC(complexo principal de histocompatibilidade) É a região mais densa de genes do genoma dos mamíferos que possui um importante papel no sistema imunitário e no sucesso reprodutivo)
Wedekind acrescenta que os odores são muito importantes para a vida sexual de roedores e também de primatas. Entre os homens isso não difere. Um exemplo disso seria o cheiro almiscarado das axilas humanas, que possui em sua composição o androstenol (um tipo de ferormona), além de outros esteróides: "Alguns desses componentes são uma potente ferormona na biologia sexual de outros animais e esse parece ser um dos principais odores sexuais dos humanos".
"Todas as hipóteses apontam para o fato de que a escolha de um parceiro se dá por causa de determinadas combinações de MHC, pois elas conferem grande vantagem na resistência a doenças. Pode ser também que seja uma forma de evitar que parasitas escapem do controle imunitário, ou até mesmo que se trate de um sofisticado mecanismo para evitar a procriação consanguínea", conclui o especialista.

Se o corpo humano conta com a genética para a escolha do par ideal, exames laboratoriais poderiam indicar níveis de compatibilidade bem precisos. Encontrar um amor por meio de um exame? A ideia parece assunto de filme de ficção científica, mas já é um serviço oferecido pela empresa suíça GenePartner.
Tamara Brown, especialista em genética molecular e neurobióloga, afirma que potencializar os resultados da busca da pessoa certa não substituiu o frio na barriga que acontece quando nos sentimos atraídos por alguém. O exame tem custo acessível e é bastante simples. Os interessados recebem um kit em sua residência com instruções e material para coleta de saliva.
O teste fica pronto em 15 dias e os resultados são enviados pelo laboratório para a interface do servidor da GenePartner que processa a informação por meio de algoritmos capazes de individuar a compatibilidade entre uma e outra pessoa. 

A química da paixão 

DESEJO: Desencadeado pelas hormonas sexuais (testosterona e estrogénio). 

ATRAÇÃO: A perda do apetite e a sensação de frio na barriga, esses sintomas estão ligados a um conjunto de compostos químicos que afetam o cérebro: a norepinefrina excita e, por isso, o coração bate mais forte; a serotonina descontrola-se e a dopamina faz a pessoa perceber o que é a felicidade. Essas reações químicas são guiadas por neurotransmissores e gerenciadas pela feniletilamina, cuja função é controlar a passagem do desejo para a fase do amor. 
LIGAÇÃO: Fase do amor equilibrado que criou laços entre os parceiros. As hormonas envolvidas são a oxitocina, relacionada à indução do trabalho de parto (corpo), às emoções e comportamentos sociais (cérebro) e ao orgasmo; e a vasopressina age na pressão sanguínea e que, em roedores, revelou ser importante para o comportamento monogâmico dos machos.

Fontes: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/74/artigo140057-1.asp
              http://pt.wikipedia.org/wiki/Complexo_principal_de_histocompatibilidade

              
Ana Carolina

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

HIV combate leucemia

Emma Whitehead foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda(onde células que normalmente se transformam em linfócitos, se tornam cancerígenas e substituem de forma rápida as células normais que estão na medula óssea)apenas com 5 anos. Após várias sessões de quimioterapia, nada dava resultado, então, desesperados para salvá-la, os pais procuraram um tratamento experimental no Hospital Infantil de Filadélfia (EUA). O tratamento em questão nunca tinha sido tentado numa criança, ou em qualquer pessoa com este tipo de leucemia.

Devido á "presença" de leucemia as células B, existentes no organismo de Emma, geravam a produção de elementos malignos para a doença e as células T, presentes no sistema imunológico têm a especialidade de combater esses objectos invasores.

O tratamento experimental consistia em usar uma forma desabilitada do vírus que causa a SIDA(devido á alta eficácia para transportar material genético para as células T) que tem a capacidade de reprogramar o sistema imunológico. Este vírus produz uma proteína semelhante a um anticorpo, chamada "receptor quimérico de antígenos". Este elemento junta-se à proteção externa das células T e é concebido para anular uma proteína chamada CD 19, que está presente nos tumores, e em algumas células normais. As células modificadas voltam ao corpo do paciente e passam, então, a exercer a função.
Para a realização deste tratamento, os médicos tiveram de retirar milhares de células T do paciente, para posteriormente inserirem novos genes que permitiam que as células T matassem as células cancerosas.

  • Mas a questão é a seguinte, como fizeram com que linfócitos T "atacassem" linfócitos B?

 Em resposta a esta questão, os cientistas tiraram milhoes de células T da própria paciente, e como tudo indica, o virus da SIDA é um ótimo reprogramador do sistema imunitário, então pode-se concluir, que posteriormente a terem sido retiradas as células T, estas foram postas em contacto com o virus da SIDA desativado que vai se "ligar" aos linfócitos T recolhidos onde vai injectar o seu código genético desactivado, mas que ainda contém a função de alterar genéticamente as células, de modo a combaterem as células B. Depois de modificadas, as células T são transferidas via sanguinea para se multiplicarem e a partir daí começar a sua luta contra o cancro.

Até agora, as células T alteradas só mostraram uma desvantagem: elas destroem as células B saudáveis, bem como as cancerosas, deixando os pacientes vulneráveis a certos tipos de infecções. Por isso, Emma e os outros pacientes precisam de tratamentos regulares com imunoglobulinas para prevenir doenças.

Para a elaboração deste post recorri aos seguintes sites:

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Casamento consanguíneo

 Os casamentos consanguíneos são relações matrimoniais entre indivíduos com um grau de parentesco muito próximo (exº: entre irmãos, primos de primeiro e segundo grau, pais com filhos, etc...).
 A  palavra consanguíneo é originária do Latim ("con"+"sanguine"), que significa "do mesmo sangue".

Qual é o problema associado ao casamento consanguíneo? 


 Um dos problemas associado ao casamento consanguíneo entre outros é o facto de aumentar a probabilidade da transmissão de genes recessivos aos filhos. 

  A transmissão de genes recessivos é problemática uma vez que algumas doenças são causadas por estes genes tais como: retardamento mental, surdez congénita , displasias ósseas, cegueira e  distúrbios metabólicos.
 Ainda mais problemática pois estes genes recessivos podem ser letais.
 Muitos de nós temos genes letais no nosso genótipo mas estes não se manifestam se for um caso de heterozigotia em que o gene letal é recessivo.

 Ao nos cruzarmos com um parente os genes recessivos letais podem encontrar-se, uma vez que o nosso genótipo é muito parecido ao dos nossos parentes (irmãos, pais, primos, etc...), esses genes letais vão estar nas mesmas "posições" ("loci").
 Assim concluímos que o casamento consanguíneo contribui para um aumento da transmissão desses genes recessivos letais.
  

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mutações no genoma geraram diferenças nos europeus e africanos na resposta à doença


O genoma humano sofreu uma mutação intensa e rápida há 5.000 a 10.000 anos, que originou diferenças entre as populações europeias e africanas na resposta às doenças.


Cientistas analisaram a parte codificadora de proteínas do genoma (informação genética) de 6.515 norte-americanos com antepassados europeus e africanos e calcularam a idade de mais de um milhão de mutações.
Os norte-americanos de origem europeia herdaram um maior número de alterações consideradas nocivas para a saúde do que os seus compatriotas de proveniência africana, advogou à agência Efe o investigador Joshua Akey, da Universidade de Washington.
Para Akey, a importância das mutações reside no facto de afectarem a estrutura das proteínas e o seu funcionamento, determinando factores como a susceptibilidade dos seus portadores a distintas doenças ou a sua resposta aos tratamentos.
O cientista espera que o estudo beneficie a investigação de doenças como a fibrose quística, a hipertensão, a diabetes e a obesidade.
Joshua Akey constatou que as mutações genéticas ocorreram nas regiões do ADN (composto orgânico cujas moléculas contêm instruções genéticas) encarregadas de codificar as proteínas e que 73 por cento delas apareceram há 5.000 anos, um "breve fragmento de tempo" na história da evolução humana.
A investigação revelou ainda que o genoma humano tem cerca de 86 por cento de mutações raras, que só estão presentes no ADN de uma ou algumas pessoas.
Cada participante no estudo contava com quase 150 variações que os cientistas não puderam descobrir nos seus pais.
ER // ARA.

Universidade do Minho no maior ensaio clínico mundial para travar progressão da miopia




O Centro de Física da Universidade do Minho (UMinho) está a participar no "maior ensaio clínico mundial" para encontrar um dispositivo médico que trave a progressão da miopia, sem recorrer a qualquer fármaco, foi hoje anunciado.
O coordenador do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental da UMinho, José González-Méijome, explicou à Lusa que em causa estão lentes de contacto gelatinosas, que deverão ser usadas em crianças dos 8 aos 12 anos, "que é a idade em que a miopia se desenvolve mais rapidamente".
"Se funcionarem como se espera, as lentes levarão a que o olho cresça menos e a miopia evolua menos, prevenindo alterações mais severas que podem comprometer a visão definitivamente, conduzindo à cegueira", acrescentou. As lentes serão descartáveis e a ideia é que sejam usadas sobretudo no período mais crítico da evolução da miopia, situado entre os 8 e os 12 anos de idade.

A investigação, que agora começou e se prolongará por três anos, envolve seis centros de todo o mundo (Portugal, Canadá, Reino Unido (dois), Singapura e Hong Kong" e um universo de mais de 300 crianças.
Segundo um comunicado da UMinho, a participação desta universidade no ensaio deve-se à "relevância internacional" da investigação nesta área realizada no seu Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab), à experiência de quase 25 anos da licenciatura em Optometria e ao recente mestrado em Optometria Avançada a partir do qual se têm formado jovens investigadores.
A miopia atinge cerca de um terço da população europeia e mais de 70 % em muitos países asiáticos. Os estudos mais recentes apontam para um aumento significativo da incidência da miopia nas gerações mais jovens, que têm também valores cada vez mais elevados desta dificuldade em ver bem ao longe.

Segundo José González-Méijome, a miopia pode apresentar-se em diversas idades, atingindo em geral valores maiores quanto mais cedo se manifestar nas crianças.
Quando a miopia aumenta acima das 5 ou 6 dioptrias, esta anomalia da visão torna-se mais problemática, associando-se a alterações mais severas que podem comprometer a visão definitivamente, conduzindo à cegueira. Este motivo levou a Organização Mundial da Saúde a considerar a miopia como um alvo prioritário.

VCP // SSS.